ARRUMAR A CASA
Marlene C Nassa
Depois que daqui te fostes
Precisei arrumar a casa
Parecia um furacão
Que havia passado por ela
Meus sentimentos
Esgarçados
Amassados
Pisoteados
Arremessados no chão
Minha alegria
Antes tão linda
Quedava morta
Em baixo da porta
Em cima da nossa cama
Emaranhada nos lençóis
De cetim
Nossa história de amor
E chama
Agonizava enfim
As paredes testemunhas
Mudas
Do seu falso amor
A mim
Estavam encardidas
Difíceis de limpar
Assim
Vai levar muito tempo
Para limpar e arrumar
Se é que de casa
Posso chamar
Sem o teto e sem o chão
Histórias agonizantes
Turvando dela o semblante
E me lembrando
A todo instante
O cansaço que terei
Em meio a essa sordidez
domingo, 15 de maio de 2011
AMOR A SEGUNDA VISTA
Marlene C Nassa
Amor deveria ter
Prazo de validade
Amostra grátis
Garantia de uso
Possibilidade de
Troca
Se isso tudo
Eu possuísse
No amor a primeira
Vista
Não entraria
Em parafuso
Nem tampouco
Me encontraria
Na lista
Dos sem eira
E nem beira
Tentando
De qualquer maneira
Essa fatura
Liquidar
Mercadoria estragada
Precisando trocar
Peça inadequada
Para meu padrão
Estipulada
Só aceito agora
Amor em segunda
Vista
Isso antes que desista
Se o balcão da vida
Muito insista!
Marlene C Nassa
Amor deveria ter
Prazo de validade
Amostra grátis
Garantia de uso
Possibilidade de
Troca
Se isso tudo
Eu possuísse
No amor a primeira
Vista
Não entraria
Em parafuso
Nem tampouco
Me encontraria
Na lista
Dos sem eira
E nem beira
Tentando
De qualquer maneira
Essa fatura
Liquidar
Mercadoria estragada
Precisando trocar
Peça inadequada
Para meu padrão
Estipulada
Só aceito agora
Amor em segunda
Vista
Isso antes que desista
Se o balcão da vida
Muito insista!
A RAINHA DAS ROSAS
Marlene Caminhoto Nassa
De cores e de tamanhos
Sem fim
As rosas sempre foram
As rainhas do jardim
Ninguém questiona jamais
O reinado de seu perfume
De sua beleza de sua cor
Elas acompanham
Os momentos de nossa vida
Batizado nascimento
Noivado casório
E também o lamento
De velório
No meio das lindas rosas
Não da para eleger
Uma só
Como a rainha legal
São todas soberanas
Reinando por igual
Soberanas reinam
Todas as rosas do jardim
Mas no meu peito
Ela reina só para mim!
Marlene Caminhoto Nassa
De cores e de tamanhos
Sem fim
As rosas sempre foram
As rainhas do jardim
Ninguém questiona jamais
O reinado de seu perfume
De sua beleza de sua cor
Elas acompanham
Os momentos de nossa vida
Batizado nascimento
Noivado casório
E também o lamento
De velório
No meio das lindas rosas
Não da para eleger
Uma só
Como a rainha legal
São todas soberanas
Reinando por igual
Soberanas reinam
Todas as rosas do jardim
Mas no meu peito
Ela reina só para mim!
A POESIA
Marlene Caminhoto Nassa
Só a poesia
É hoje minha companhia
E me deixa menos vazia
Nesta grande solidão
É ela tudo o que tenho
Meu alimento
Meu alento
Minha paz e
Minha luz
Ajuda a aliviar
A cruz de meu penar
Poesia minha querida
Com o sangue novo
Do teu verso
Inunde as minhas veias
Cure-me a ferida
Prenda-me
Em tuas teias
Ate-me
Definitivamente
À vida!
Marlene Caminhoto Nassa
Só a poesia
É hoje minha companhia
E me deixa menos vazia
Nesta grande solidão
É ela tudo o que tenho
Meu alimento
Meu alento
Minha paz e
Minha luz
Ajuda a aliviar
A cruz de meu penar
Poesia minha querida
Com o sangue novo
Do teu verso
Inunde as minhas veias
Cure-me a ferida
Prenda-me
Em tuas teias
Ate-me
Definitivamente
À vida!
A PARTIR DE AMANHÃ
Marlene Caminhoto Nassa
A partir de amanhã
Essa peça poderá ser diferente
Se passar de coadjuvante a atriz
E fizer o que me der no nariz
Não posso continuar descrente
Fazendo só o que te dá prazer
Se eu logo esse script mudar
O final da peça será diferente
Já fiz muitas concessões
Representando até cena por ti
Não desejo mais as pressões
Agora é cada um por si
Amanhã sozinho estarás a atuar
E se em alguma cena falhar
Não poderás fazer o que fazia
Que era sempre a culpa me jogar
Marlene Caminhoto Nassa
A partir de amanhã
Essa peça poderá ser diferente
Se passar de coadjuvante a atriz
E fizer o que me der no nariz
Não posso continuar descrente
Fazendo só o que te dá prazer
Se eu logo esse script mudar
O final da peça será diferente
Já fiz muitas concessões
Representando até cena por ti
Não desejo mais as pressões
Agora é cada um por si
Amanhã sozinho estarás a atuar
E se em alguma cena falhar
Não poderás fazer o que fazia
Que era sempre a culpa me jogar
ALCANCE
Marlene Caminhoto Nassa
Uma parte de mim
Ainda sonha
Mas a outra parte
Não
Uma parte de mim
Ainda tem esperança
Mas a outra
Tem solidão
Uma parte dos meus olhos
Alcança o infinito
Mas a outra parte
Só alcança o chão
Uma parte dos desejos
Alcanço com as mãos
A outra parte
Não
Uma parte de mim é alegria
É futuro
Alcança a utopia
A outra parte
Não
Uma parte de mim
Não mais me alcança
E a outra parte
Também não!
Marlene Caminhoto Nassa
Uma parte de mim
Ainda sonha
Mas a outra parte
Não
Uma parte de mim
Ainda tem esperança
Mas a outra
Tem solidão
Uma parte dos meus olhos
Alcança o infinito
Mas a outra parte
Só alcança o chão
Uma parte dos desejos
Alcanço com as mãos
A outra parte
Não
Uma parte de mim é alegria
É futuro
Alcança a utopia
A outra parte
Não
Uma parte de mim
Não mais me alcança
E a outra parte
Também não!
AGORA A ESTRADA É PASSADO
Marlene Caminhoto Nassa
Ladrilhei a minha estrada
Com as pedras mais preciosas
Que encontrei
Semeei nas suas bordas
Flores que do arco íris pincelei
E até árvores frutíferas plantei
A lua banhava de prata
Em noite de luar
E o sol aquecia
A estrada de dia
Havia fonte que abastecia
De água fresca o lugar
Parecia perfeita
Até um viajante solitário
Nela pendurar sua rede
Poluir a fonte para sempre
No lugar de matar a sua sede
As pedras valiosas saqueou
De frutas e flores todos os brotos
Que estavam a formar matou
A estrada ficou desfigurada
E não levava a mais nada
A nenhum outro lugar
Tampouco servia para caminhar
Inutilizada abandonada
Sem serventia sequer de estrada
Agora a estrada é passado
Foi o que conseguistes deixar
Como teu melhor legado...
Marlene Caminhoto Nassa
Ladrilhei a minha estrada
Com as pedras mais preciosas
Que encontrei
Semeei nas suas bordas
Flores que do arco íris pincelei
E até árvores frutíferas plantei
A lua banhava de prata
Em noite de luar
E o sol aquecia
A estrada de dia
Havia fonte que abastecia
De água fresca o lugar
Parecia perfeita
Até um viajante solitário
Nela pendurar sua rede
Poluir a fonte para sempre
No lugar de matar a sua sede
As pedras valiosas saqueou
De frutas e flores todos os brotos
Que estavam a formar matou
A estrada ficou desfigurada
E não levava a mais nada
A nenhum outro lugar
Tampouco servia para caminhar
Inutilizada abandonada
Sem serventia sequer de estrada
Agora a estrada é passado
Foi o que conseguistes deixar
Como teu melhor legado...
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