Absinto e poesia
Marlene Caminhoto Nassa
No silêncio do meu quarto
Cesária Évora suave e delicada
Tua imagem
Refletida
No espelho
Do meu pensamento
É um maremoto
Que faz tremer
Meus vales
Montes, labirintos
Vibrações de ‘ais’
Que saem dos meus canais
Por onde tantas vezes navegastes
Saboreio o nosso Absinto
Agora numa taça azul
Aquele mesmo
Que, em muitos momentos,
Na tua boca bebi a esmo
Éramos doce explosão
Satélites que captavam
Até a mais curta onda
Misteriosa atração
Imãs naquele mar de sedução
Minhas mãos ainda molhadas
Do poema inacabado
Que procuravam por ti
Não resistem
E, sob a mesa,
Meus dedos te encontram
Agora de outro jeito que sabem
Banham-se no meio do mar
Do meu desejo
Onde sempre estás
A ondular...
O maremoto passa
Minhas águas se acalmam
Minha língua volta a se banhar
Em versos ao luar
Tomo mais um gole de Absinto...
Para ver se melhor te sinto...
E nas entrelinhas fico a te aguardar...
domingo, 28 de agosto de 2011
SABOR DO VINHO
Marlene Caminhoto Nassa
O vinho tinto nas papilas vai explodir
Milênios de anos de cultura nesse sabor e
Transformará tua boca em cálice aonde vou sentir
O amálgama mágico do vinho com o teu calor
Quero me embriagar desse vinho e de tesão
Com tua língua porejando em minha boca
O sabor intenso da uva e do seu chão
Entrelaçando com a minha feito louca
E nessa dança de línguas enroscadas
Transferes o teu sabor para mim
E através das nossas bocas coladas
Beberei o vinho com teu beijo assim...
Marlene Caminhoto Nassa
O vinho tinto nas papilas vai explodir
Milênios de anos de cultura nesse sabor e
Transformará tua boca em cálice aonde vou sentir
O amálgama mágico do vinho com o teu calor
Quero me embriagar desse vinho e de tesão
Com tua língua porejando em minha boca
O sabor intenso da uva e do seu chão
Entrelaçando com a minha feito louca
E nessa dança de línguas enroscadas
Transferes o teu sabor para mim
E através das nossas bocas coladas
Beberei o vinho com teu beijo assim...
sábado, 6 de agosto de 2011
DESLIZAMENTOS
Marlene Caminhoto Nassa
Suavemente tentando abrir
Teus dedos pelos botões deslizam
E aos poucos eles vão cedendo
E partes de meu corpo vão aparecendo
A blusa desliza desabotoada
Contornando a forma minha
E aos poucos amontoada
Aos teus pés ela se aninha
Deslizas agora tua língua
Pela extensão do corpo meu
Saboreando dele o meu gosto
E deixando nele o gosto teu
Deslizando no lençol de cetim
Nos encaixamos em côncavo convexo
Enquanto deslizas tua mão em mim
Aproveitamos o melhor do nosso sexo
Marlene Caminhoto Nassa
Suavemente tentando abrir
Teus dedos pelos botões deslizam
E aos poucos eles vão cedendo
E partes de meu corpo vão aparecendo
A blusa desliza desabotoada
Contornando a forma minha
E aos poucos amontoada
Aos teus pés ela se aninha
Deslizas agora tua língua
Pela extensão do corpo meu
Saboreando dele o meu gosto
E deixando nele o gosto teu
Deslizando no lençol de cetim
Nos encaixamos em côncavo convexo
Enquanto deslizas tua mão em mim
Aproveitamos o melhor do nosso sexo
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