sexta-feira, 20 de abril de 2012




desenho meu MOVIMENTO OPERÁRIO para o calendário dos 450 anos de São Paulo


meu quadro que ilustra o calendário oficial dos 450 anos da cidade de São Paulo, para o mes de janeiro

domingo, 15 de abril de 2012

CONFISSÃO
Marlene Caminhoto Nassa

Se ajoelhares aos meus pés
E ires percorrendo meus caminhos,
Com tuas mãos e tua boca
E me deixares como louca
                                                            A seguir esses teus passos
                                                           Juro que eu te confesso
                                                           Minhas fantasias mais secretas
                                                         Meus desejos mais devassos

Eu te mostro os pecados e peço
Que mostres os teus sem temor
E nossos obscuros lados
Poderão ser explorados
Sem nenhum pudor...

PELA ESTRADA
Marlene Caminhoto Nassa


De não ser mais decidida
De não oferecer a outra face
Para bater...
De não se importar com mais nada
De só conseguir ficar calada
De não parar de sofrer

Farrapos vão caindo de mim pela estrada
À procura de um abrigo...
Mas os pedaços meus pela estrada
Quando não encontram um amigo
São somente farrapos
E mais nada...
FIM
Marlene Caminhoto Nassa
 
Nossa história foi tão curta
Que encontrou logo seu fim
Sou hoje uma folha seca
Inerte neste jardim...
Tento, em vão, buscar um apoio,
Separar o trigo do joio,
Acreditando que a decisão foi certa,
O que começa errado não se conserta...
Na solidão de dentro de mim
Impossível recolher os cacos assim,
Dar a mão à palmatória e
Reconhecer que eu errei
Colocar o orgulho do lado,
Prometer nunca mais cometer o pecado
De gostar de quem não gosta de mim...

sexta-feira, 13 de abril de 2012


REDE NO MAR
Marlene Caminhoto Nassa

Lancei  no mar a rede
mas voltou vazia
sem nada pescar...
Se ao menos viesse
uma só estrela
poderia aplacar
essa minha fome de te amar
e a sede de te beijar e sonhar...

terça-feira, 10 de abril de 2012

SAL E MEL
Marlene Caminhoto Nassa

A delícia de dialogar com um poeta
É que só ele consegue explorar uma gruta
Esculpindo poemas de forma tão quieta
Mas criando arte até da palavra bruta
Enquanto escreve uma poesia louca

Exploda, pois, estrofes de suas águas represadas
E inunda de seu sal e mel a minha boca!