sexta-feira, 20 de abril de 2012
domingo, 15 de abril de 2012
CONFISSÃO
Marlene Caminhoto Nassa
Se ajoelhares aos meus pés
E ires percorrendo meus caminhos,
Com tuas mãos e tua boca
E me deixares como louca
Marlene Caminhoto Nassa
Se ajoelhares aos meus pés
E ires percorrendo meus caminhos,
Com tuas mãos e tua boca
E me deixares como louca
A seguir esses teus passos
Juro que eu te confesso
Juro que eu te confesso
Minhas fantasias mais secretas
Meus desejos mais devassos
Eu te mostro os pecados e peço
Que mostres os teus sem temor
E nossos obscuros lados
Poderão ser explorados
Sem nenhum pudor...
Meus desejos mais devassos
Eu te mostro os pecados e peço
Que mostres os teus sem temor
E nossos obscuros lados
Poderão ser explorados
Sem nenhum pudor...
PELA ESTRADA
Marlene Caminhoto Nassa
De não ser mais decidida
De não oferecer a outra face
Para bater...
De não se importar com mais nada
De só conseguir ficar calada
De não parar de sofrer
Farrapos vão caindo de mim pela estrada
À procura de um abrigo...
Mas os pedaços meus pela estrada
Quando não encontram um amigo
São somente farrapos
E mais nada...
Marlene Caminhoto Nassa
De não ser mais decidida
De não oferecer a outra face
Para bater...
De não se importar com mais nada
De só conseguir ficar calada
De não parar de sofrer
Farrapos vão caindo de mim pela estrada
À procura de um abrigo...
Mas os pedaços meus pela estrada
Quando não encontram um amigo
São somente farrapos
E mais nada...
FIM
Marlene Caminhoto Nassa
Nossa história foi tão curta
Que encontrou logo seu fim
Sou hoje uma folha seca
Inerte neste jardim...
Tento, em vão, buscar um apoio,
Separar o trigo do joio,
Acreditando que a decisão foi certa,
O que começa errado não se conserta...
Na solidão de dentro de mim
Impossível recolher os cacos assim,
Dar a mão à palmatória e
Reconhecer que eu errei
Colocar o orgulho do lado,
Prometer nunca mais cometer o pecado
De gostar de quem não gosta de mim...
Marlene Caminhoto Nassa
Nossa história foi tão curta
Que encontrou logo seu fim
Sou hoje uma folha seca
Inerte neste jardim...
Tento, em vão, buscar um apoio,
Separar o trigo do joio,
Acreditando que a decisão foi certa,
O que começa errado não se conserta...
Na solidão de dentro de mim
Impossível recolher os cacos assim,
Dar a mão à palmatória e
Reconhecer que eu errei
Colocar o orgulho do lado,
Prometer nunca mais cometer o pecado
De gostar de quem não gosta de mim...
sexta-feira, 13 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
SAL E MEL
Marlene Caminhoto Nassa
A delícia de dialogar com um poeta
É que só ele consegue explorar uma gruta
Esculpindo poemas de forma tão quieta
Mas criando arte até da palavra bruta
Enquanto escreve uma poesia louca
Exploda, pois, estrofes de suas águas represadas
E inunda de seu sal e mel a minha boca!
quarta-feira, 4 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
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