CARTAS MARCADAS NO JOGO DO FIM
Marlene Caminhoto Nassa
Na escuridão do meu dia
Seguro fiapo de luz
Que possa
Nessa grande fossa
De alguma maneira
Me iluminar.
Só possuo a cruz do destino
Para nela me crucificar
E ela é tão fria
O quanto minha vida
Poderá ficar vazia
Nem mesmo o calor
Tão tênue desse verso
Fará algum reverso
Nas cartas marcadas
Desse destino tão perverso
Não haverá mais verso
Nosso jogo chegou ao fim
Eu sem você
E você sem mim...