sexta-feira, 21 de outubro de 2011

com MARLENE CAMINHOTO NASSA

 


DE REPENTE, POESIA


Inseriu-se lentamente
num toque de desassossego
e o leitor sentiu-se tonto
com medo do brinquedo

A poesia fez-se luz
brindava ao puro amor
retirava espinhos de dor
abria sorrisos espontâneos

Mas o medo não impedia
toda a ousadia de tentar
e as palavras borbulhantes
explodiam dele, sem parar

E soltos, os versos formavam
estrofes em profusão e finalmente
nascia assim uma linda poesia
de outra maneira e de repente!

Anorkinda e Marlene Caminhoto Nassa

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