Marlene Caminhoto Nassa
Maturo letras na solidão
Deito com elas ao lado meu
Estão frias e desorientadas
Infiltam se sob o cobertor
Como estrofes separadas
A procura de algum calor
Perdidas na fria escuridão.
As sílabas juntas e aquecidas
Formando versos de paixão
Como a ponta de um pavio
De repente deixam a cama quente
Explodindo esse estopim
Dentro de mim
E qual comandante de navio
Incendiada e contente
Nesse mar de inspiração
A poesia singra valente
Navegando minha emoção!
Nenhum comentário:
Postar um comentário