POEMAS DE CARNE
Marlene Caminhoto Nassa
Nós dois somos poemas de carne...
Quero, então, declamar em ti,
Todos os versos que souber!
E com o verbo que meu corpo dita,
E com a força do teu abraço, sei que dirás,
Que sou poesia bendita!
Que sou verso livre de puro prazer...
E através das estocadas que me darás
Escreverás comigo esta poesia louca
De prazer, de dor...
Ou seja lá do que for...
Mas sei que me deixarás rouca
Declamando com o nosso corpo
E gritando versos de amor!
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