terça-feira, 30 de abril de 2013


POESIA INDECENTE

Marlene Caminhoto Nassa

 

O seu amor

Mendigo

Indigente

Deixou me

Assim

Vazia

Pobre

Silente

Germinou em mim

Nostalgia

Raiva

Tirou alegria

E daí nasceu assim

De repente

Só esta poesia

Indecente

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