SEM SUSTENTAÇÃO
Marlene Caminhoto Nassa
Preciso espremer as palavras com a mão
Nesta madrugada triste vazia e de medo
Em que sinto fugir-me completamente o enredo
E para que não escorra pelo dedo em roldão
A poesia que tento fazer e não desata
Tento maturar novas estrofes em vão
E a poesia inexata incompleta e chata
Não se sustenta
E lenta
Morre aqui e agora neste chão...
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