terça-feira, 23 de abril de 2013

SEM SUSTENTAÇÃO


SEM SUSTENTAÇÃO

Marlene Caminhoto Nassa

 

Preciso espremer as palavras com a mão

Nesta madrugada triste vazia e de medo

Em que sinto fugir-me completamente o enredo

E para que não escorra pelo dedo em roldão

A poesia que tento fazer e não desata

Tento maturar novas estrofes em vão

E a poesia inexata incompleta e chata

Não se sustenta

E lenta

Morre aqui e agora neste chão...

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