PÁGINA EM BRANCO
Marlene Caminhoto Nassa
Na pontinha dessa beira
Da página à minha frente
Tento me segurar de repente
Sentindo fluir em cadência
A inspiração e o precipício
Paro, respiro e a mim mesma eu falo:
__Escrevo tudo com fluência
Ou definitivamente eu me calo?
E na dúvida da razão e do vício
Que me assaltou no princípio
Fico sempre com a minha loucura
Abrindo meu coração e flanco
Quando a página está em branco
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