POESIA QUE FAZ CALAR
Marlene Caminhoto Nassa
Sou sobriedade e certeza
Teço o meu destino sem freio
Sinto me tão poesia, sem rodeio
Verso-me em crível destreza
Eu verso com quem me completa
O coração pulsa em câmera lenta
E quando a paz, então, se afugenta
A poesia se insere tão certa
E quando ela surge certeira, rabugenta,
Impondo se sem rodeio e sem freio
Fico amarrada, tolhida e sem meio
E só ela permanece soberana a reinar
Não admite qualquer entremeio
E para não fazer feio, ponho me a calar
Nenhum comentário:
Postar um comentário