GATOS
Marlene Caminhoto Nassa
Vejo-o, às vezes, como um gato vadio
Que fica fora por dias a fio
Atrás de alguma gata no cio
Mas quando volta cansado
Arrependido...
Enroscando em minhas pernas
Implorando colo, chamego
Beijando as minhas costas
Falando bobagens em meu ouvido
Deslizando suas mãos macias
E me tampando a boca
Com um beijo lento, molhado
Esse bendito gato vadio
Me transforma em gata no cio!
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