HORA CERTA
Marlene Caminhoto Nassa
Hora certa não combina
Com o caos de nossa relação
Quando me queres menina
Eu me encontro numa sinuca fina
Por mais que tente não dá não
Sou velha carcomida
Perdendo aos poucos a razão
Outras vezes
É a hora
De seres tu o ancião
Quando arteira e festeira
Eu te derrubo no chão
Na hora do teu descanso
Inventa de um calorão me dar
Enquanto queres dormir
Um chilique começa a aflorar
Cutuco, atiço
Lanço até um feitiço
Para ele levantar
Não adianta, desisto
Viro para o lado
Não mais insisto
Essa situação tem que mudar!
Precisamos mexer os ponteiros
Para nosso tempo não ser incerto
E com o relógio acertado
Toda hora será boa, por certo...
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